quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Produtora Cultural. 2005 - 2007

Fazer produção cultural era muito prazeroso e um constante desafio. Como bolsista de iniciação artística da UFJF, tive a oportunidade de ter contato com a produção cultural de exposições de fotografia, pintura, desenho, espetáculos de teatro, dança, seminários, mostras, e também com a assessoria de imprensa cultural. Um período de grande aprendizado e também muita diversão!




Essa foi uma das primeiras exposições que organizei quando bolsista do NIC - Núcleo de Integração Cultural da UFJF.
Contato com expositores, organização do local, divulgação, assessoria de imprensa, até imprimir e colar a identificação das obras e passar um paninho pra tirar a poeira também!




Depois fomos inaugurar a Casa de Cultura, onde eu participava da organização de exposições também. Ela existe até hoje na Av Rio Branco, em frente à Santa Casa.


Essa exposição aí em cima ficava no segundo andar da Casa na inauguração. Reuniu diversos artistas da cidade, que vendiam suas obras. Me lembro que nessa época eu fazia mais assessoria de imprensa e um de nossos releases foi parar no Jornal Estado de Minas! A gente ficou muito feliz e até impressionado, pois eles copiaram o release...heheheh Minha primeira matéria regional.





Esse foi bem legal. Mais uma exposição organizada na Casa de Cultura. Foi o primeiro artista que eu eu entrevistei mesmo. Quando digo mesmo quer dizer que eu explorei o trabalho dele, a forma como ele entendia a arte e ele me dizia coisas muito malucas e ao mesmo tempo muito lúcidas! E o Marcelo, o artista que pinta essas obras, tem uma padaria também, olha só.





Uma ideia muito bacana: reunir fotografias de espetáculos de dança e de teatro! A exposição ficou mesmo muito bonita, com imagens que representavam momentos muito expressivos de peças antigas (tinha uma de 1969!) e recentes também.



Um fato interessante dessas exposições foi que elas ficaram em exposição simultaneamente. Quem visitava a Casa de Cultura se sentia em diversos universos ao mesmo tempo. A Casa teinha ainda uma salinha de leitura e que tinha também um tocador de LP - foi quando conehci The Doors. O chão da Casa era de madeira, então sempre que alguém vinha andando o LP tremia e passava pra próxima faixa...rs... Outro espaço bacana era o de projeções de filmes, com o acervo do Festival Primeiro Plano à disposição, composto por centenas de DVDs de diretores estreantes.


O Programa - hoje extnto - Panorama Revista fez uma matéria com todas as exposições da Casa, em 2006. Advinha quem apresentou todas as exposições? Esta que vos fala... Confesso que eu não estava nervosa, mas depois, quando vi a repercussão, fiquei sim!






Em 2007 começamos o Projeto Leitura Drámatica. Tivemos dezenas, mas selecionei essas duas: "Roque Santeiro" e "Rato no Muro". Era muito divertido ler para uma platéia super interessada e deixar a imaginação fluir...


Era constante me questionar a forma de trazer o público para conhecer a cultura. Como fazê-lo perceber valor e criar o hábito de consumí-la. E era realmente muito gratificante ver a forma como apresentávamos, com essas exposições, diversas formas de ver o mundo.

Créditos:
Artes: Douglas Zimmerman
Coordenação Nic e Casa de Cultura: Professor Cristiano Rodrigues
Direção Cia Teatral Caravela das Artes: Thiago Berzoini

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Atuação artística: 1998 - 2008

Sempre tive um fascínio pelas boas atuações, pelos cenários que nos teletransportam e pelas cenas que deixam a gente de perna bamba. Quando surgiu a oportunidade de fazer teatro na época de colégio - eu lá com meus 12 anos - não tive dúvidas e fiz o teste. E não passei. Isso mesmo! Não fui escolhida para integrar o GTA - Grupo de Teatro da Academia.

Mas como a insistência sempre foi minha fiel companheira, lá estava eu quando uma das integrantes desistiu. No começo, participei  como sonoplasta, costurei figurinos - aprendi a costurar no teatro aliás! Era um Bicho Papão! hahahah - produzi adereços e pintei cenários. Só então surgiu meu primeiro papel, numa encenação interna para alunos do colégio. Depois disso, dezenas de peças vieram: adultas, infantis, comédias, dramas, no palco, na rua, no telhado...




Naturalmente, minha paixão pela comunicação foi amadurecendo: eu era a responsável pelos textos das sinopses e dos programas distribuídos ao público.

Veio então o Vestibular e a escolha pela Faculdade de Comunicação! Muitas possibilidades se abriam à minha frente. O teatro foi ficando em segundo plano, até que encontrei um grupo de pessoas interessado em montar clássicos do teatro! A paixão falou mais alto e pude conciliar a faculdade e os ensaios. Nos apresentávamos na Casa de Cultura e no CCBM - Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, a preços populares. A colaboração de todos nas etapas da produção era contagiante!

Meus dez anos de teatro foram repletos de brilho nos olhos, auto conhecimento, descobertas e valorização do trabalho em grupo. Com certeza, uma escola para a vida!